Os cidadãos brasileiros precisam estar atentos! É que o lobby pelas drogas e contra a vida segue agindo pelas entranhas do país, de forma discreta e sorrateira. Um exemplo disso está na cantora Anitta que, após declarar apoio à pré-campanha do ex-presidente Lula (PT) e ganhar os holofotes da mídia nacional, aproveitou-se de uma transmissão ao vivo com o rapper Fillipe Rett para defender a legalização de todas as drogas no Brasil.
E para convencer as pessoas da sua ideia, Anitta colocou a defesa dos mais pobres e dos desempregados na jogada. “Acho que proibir as drogas não faz com que as pessoas parem de usar. Em vez de estarem colaborando com essa guerra na favela que só mata o pobre, gente que não tem nada haver com isso e só deixa rico esse povo que não paga imposto e lava dinheiro, tinha que virar empresa e gerar emprego. Eu sou a favor de virar tudo empresa legalizada”, declarou.
Para a cantora, as drogas devem ser vendidas como é vendido o cigarro, uma droga que é constituída de diversas substâncias cancerígenas e que carrega consigo um fator de risco importante para o desenvolvimento de outras doenças, tais como: tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras. “Quer se foder, então vai. Cada um com seu direito”, justificou a cantora.
Após a defesa, Anitta se manteve no assunto, mas dirigiu sua fala ao pré-candidato do PT à Presidência da República. “Será que o Lula apoia isso, gente? Apoia essa legalização aí pra nós”, disse ela que também confessou ter usado maconha e ficado “lesada”.
Para um leigo, os argumentos de Anitta podem soar como extremamente positivos. Contudo, uma rápida pesquisa é capaz de mostrar que todas as justificativas apresentadas pela cantora são falhos e completamente fora da realidade. Quando ela afirma que proibir as drogas não faz com que as pessoas parem de usá-las, ela faz o seu telespectador entender que legalizar ocasiona a diminuição do consumo, o que é mentira. Uma mentira que faz parte de uma velha estratégia de quem advoga pelas drogas: reduzir a percepção de risco para liberar geral.
Um relatório publicado em 2018 pela Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), que analisou os estados norte-americanos que flexibilizaram o uso não-medicinal da maconha, constatou que: “O uso de maconha por adultos nos estados dos EUA em que a maconha não-medicinal foi legalizada pode incentivar os adolescentes a usar a droga no momento em que seus cérebros são especialmente vulneráveis a seus efeitos adversos”.
Além disso, um estudo publicado pela Universidade de Nova York mostrou que os estados americanos que legalizaram a maconha, por exemplo, registraram um aumento no consumo da droga entre os jovens. Já o secretário Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania (Senapred/MC), Dr. Quirino Cordeiro Jr., observou que nos locais onde houve a legalização assistiram o aumento do narcotráfico, o que desfaz outra justificativa de Anitta de que a legalização geraria empregos e colocaria fim ao narcotráfico e a guerra as drogas e ao crime organizado.
“[Nesses locais] É mais fácil adquirir a droga no mercado paralelo do que no mercado legalizado. Então o que acaba acontecendo é o aumento do consumo e o aumento, por consequência, do narcotráfico. Se a gente pegar a experiência canadense que acabou liberando a maconha, veremos que cerca de 70% de todo o consumo da maconha no Canadá se dá por meio do acesso ao mercado paralelo e não do mercado legalizado. No Uruguai, houve um aumento importante não somente da maconha, mas também da cocaína, tanto que em novembro do ano passado houve a maior apreensão de cocaína daquele país, foram 4,5 toneladas, e por conta disso há um aumento da violência e das taxas de homicídio. Só no primeiro semestre de 2018, no Uruguai, houve um aumento de 66,4% das taxas de homicídio por conta de brigas do crime organizado por disputa de mercado do narcotráfico naquele país”, destacou o Senapred.
Outro fator que mostra que os argumentos de Anitta estão errados é que, diferentemente dos países que liberaram drogas como a maconha, o Brasil – que adotou um política de repressão ao crime organizado, às drogas e ao narcotráfico – vem registrando sucessivas quedas nas taxas de homicídio e salvando vidas e famílias desgraçadas pelas drogas, com o apoio que tem sido dado pelo Governo Federal às Comunidades Terapêuticas que, em quatro anos, já resgataram mais de 100 mil vidas por todo o país.
Desta forma, fica claro que ao ganhar os holofotes do país ao declarar apoio a Lula e a esquerda favorável as drogas, Anitta pode acertar no esfacelamento das famílias brasileiras e de um país que tem se tornado cada vez mais seguro ao repreender a criminalidade, a violência e às drogas.
Por Sérgio Botêlho Júnior