Ministro Carlos Lupi reforça compromisso social do Governo Lula no corte de gastos

Em coletiva de imprensa na Câmara dos Deputados, o vice-presidente do PDT e ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, reforçou o compromisso social do Governo Lula diante do pacote que visa cortar gastos federais e que está sendo discutido no Palácio do Planalto. Segundo ele, não há espaço para cortes na Previdência Social.

“O Ministério da Previdência não tem o que cortar, porque as despesas são obrigatórias, pagamento de aposentados, pensionistas, BPC/LOAS, são pagamentos obrigatórios, são despesas constitucionais já previstas no orçamento e jamais um governo com esse cunho social iria tirar direito de quem tem direito. Então essa discussão não passa!”, argumentou.

E completou: “A discussão é buscar eficácia na administração pública, dar direito a quem tem direito, mas não deixar quem não tem direito e que erradamente conseguiu isso, permanecer com esse direito. Então nós estamos trabalhando com muita tranquilidade nesse sentido”.

O ministro também negou a possibilidade de uma limitação no crescimento dos gastos. “Você não pode limitar, porque não temos nem previsão de quantos serão os aposentados de amanhã, quantos serão os pensionistas de depois de amanhã, não há um número exato, isso depende de quantos pedem e de quantos têm direito. Então não tem essa previsão e não vejo possibilidade alguma de nenhum corte nessa área”, declarou.

Lupi também afirmou que tanto ele quanto o presidente Lula são contra qualquer medida contrária a política de valorização do salário mínimo. “Esse assunto é tão concreto e tão unanime que ninguém nem discutiu isso”, pontuou.

Por outro lado, o ministro disse esperar uma revisão do beneficiários do Benefício da Prestação Continuada (BPC). “Acertar as regras de quem ilegalmente recebe. Teve a pandemia e houve um afrouxamento de regras até pelas necessidades. Teve um engrandecimento enorme de pessoas que passaram a receber, sem um critério mais justo. Agora vai se apurar esse critério para se separar o joio do trigo”, finalizou.

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