Em uma semana intensa de articulações, representantes em prol de uma vida digna e longe das drogas conseguiram mobilizar os parlamentares do Congresso Nacional para a aprovação do PLN 31, que destina R$ 79 milhões para a manutenção dos serviços de acolhimento, tratamento humanitário e reinserção social de dependentes químicos em 481 entidades credenciadas, com 10.061 vagas. O texto segue para a sanção do presidente, que ainda prevê, em 2021, a contratação de 3 mil vagas de vagas em 528 instituições credenciadas no último edital.
Em entrevista ao jornalista Sérgio Botelho Júnior, o presidente da Cruz Azul no Brasil, Rolf Hartmann, agradeceu os esforços do governo federal, em especial a Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção as Drogas, dos deputados e senadores, como Osmar Terra, Eros Biondini, Diego Garcia, Francisco Júnior, Eduardo Girão, Eduardo Gomes, Jorginho Mello, além das CTs. “A Cruz Azul, a CONFENACT e as Federações têm lutado de uma forma ininterrupta e incansável para que os dependentes químicos possam ser atendidos nas CTs, que são excelentes nas formas de tratamentos disponíveis. São 80 mil pessoas em 2 mil CTs espalhadas pelo Brasil. Então, R$ 78 milhões significa vida, esperança e que não podemos e não devemos desistir”.
Apesar do orçamento aprovado, a luta não para. O objetivo é aumentar o valor de recursos para abrir novas vagas para que os adictos tenham a oportunidade de escrever uma nova história. “Somos gratos, mas não é suficiente. R$ 78 milhões significa coroação de um trabalho que começou no ano passado, porque nós alertamos para a necessidade de pelo menos R$ 300 milhões no orçamento para Senapred. Nós esperamos que orçamento de 2022 contemple as 10.600 vagas dos contratos atuais, mais 13.976 vagas habilitadas ainda não contratadas. E que seja destinado literalmente um montante efetivo para a prevenção.
Para Hartmann, o país que não investe em prevenção nunca vai ter hospitais, cadeias e CTs suficientes. “Não podemos deixar crianças, adolescentes e adultos, primeiro, cheguem a um ponto de precisar de um acolhimento. Nós precisamos chegar antes, com a prevenção e com uma mensagem de vida de que vale a pena viver. Deus criou a vida com um projeto de felicidade para todos. Nós não precisamos das drogas. Essa batalha que ganha é a vida, a sociedade, as famílias, os cidadãos brasileiros. Toda pessoa é digna e por isso precisamos lutar pela vida abundante que Jesus oferece a todos”, finaliza.
Ascom Imagineacredite