Na última semana, a nova Política Nacional Sobre Drogas (PNAD) e suas políticas de enfrentamento as drogas como prevenção ao suicídio foram destaques no 37º Congresso Brasileiro de Psiquiatria, realizado no Rio de Janeiro. Em relação a nova PNAD, o Secretário Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas, Quirino Cordeiro Jr, apresentou os avanços realizados pelo Ministério da Cidadania no enfrentamento ao consumo de entorpecentes, além de destacar a importância da interlocução entre governo e entidades científicas para a construção de uma política de enfrentamento às drogas efetiva.
“É muito importante a interlocução do Ministério da Cidadania, do governo federal, com entidades cientificas, como a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), para que possamos estreitar os laços e colaborar, buscando nessa parceria a realização de atividades norteadas por evidências científicas”, argumentou o secretário.
Já o Ministro da Cidadania, Osmar Terra, falou do trabalho do profissional de psiquiatria no combate a dependência química e no tratamento de doenças mentais. Por isso, ele seguiu o raciocínio de Quirino e lembrou que as evidências científicas devem ser a base de políticas públicas desenvolvidas pelo governo federal.
“A psiquiatria moderna, baseada na ciência e em preceitos modernos, nos oferece um arsenal muito poderoso para tratar, acompanhar e resolver problemas graves de saúde mental, como a questão da dependência química e suas complicações”, analisou.
Além disso, o Ministro ressaltou a importância do poder público na prevenção ao suicídio e à automutilação. “Por anos, não tivemos políticas efetivas para tratar e prevenir situações como essa. No governo Bolsonaro, a situação é levada a sério. Sabemos da importância de nos aliarmos com profissionais da psiquiatria para levar ajuda a quem precisa”, observou.
Cabe destacar que em junho deste ano, o Ministério da Cidadania firmou uma parceria com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) para divulgar campanhas que alertem a população sobre a relação entre o consumo de álcool e drogas e o suicídio, uma vez que o uso de entorpecentes é no Brasil o segundo fator de risco mais frequente entre as vítimas de suicídio, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Diante disso, o diretor da ABP, Antônio Geraldo da Silva, reforçou a importância dessa parceria e parabenizou o atual governo pela condução de políticas benéficas para toda a população. “A parceria que nós temos com o Ministério da Cidadania é extremamente importante para a população. Todo o trabalho que desenvolvemos, seja no campo do combate às drogas ou ao suicídio, é baseado em ciência, nada baseado em ideologia. Tudo isso beneficia a população”, afirma.
Por Sérgio Botêlho Júnior