Na última sexta-feira, 15, Dia Internacional da Família, lideranças do movimento que organizou a Marcha das Famílias Contra as Drogas no Brasil, em novembro de 2019, realizaram uma live para discutir novas estratégias para impedir o avanço do uso recreativo substâncias psicoativas entre a população brasileira.
O assunto foi debatido por meio da internet devido a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), que tem feito milhares de vítimas pais afora e que, por ser uma síndrome gripal, exige que as pessoas cumpram o isolamento domiciliar e o distanciamento social como forma de prevenção à propagação da doença.
Participaram da live: Quirino Cordeiro, secretário Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (SENAPRED); Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; o deputado federal Osmar Terra; Adalberto Calmon, presidente da Confederação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (Confenact); Rolf Hartmann, presidente da Cruz Azul no Brasil; Frei Hans Stapel, fundador da Fazenda da Esperança; e Eduardo Cabral, assessor da SENAPRED.
Na oportunidade, eles lembraram que o Supremo Tribunal Federal (STF) pode retomar a qualquer momento o julgamento que pode legalizar o consumo recreativo de drogas no Brasil, bem como observar que também há um movimento pró-legalização no Congresso Nacional, onde há uma comissão parlamentar para inicialmente liberar o uso recreativo e medicinal da maconha. “Liberar as drogas no Brasil só vai piorar este problema, pois haverá um aumento da violência urbana, das taxas de homicídio, de roubos e furtos, de acidentes de trânsito e de violência doméstica. Então essa live foi muito importante para continuar esse debate e para nós, enquanto movimento, reafirmarmos a nossa posição contrária as drogas as drogas”, comentou Quirino Cordeiro.
E completou: “É importante que esse movimento continue articulado, porque o movimento pelas drogas no Brasil continua e o STF pode colocar em pauta a votação que pode legalizar as drogas no país a qualquer momento. Então a sociedade precisa continuar mobilizada, para pressionar os ministros do STF para não liberarem o consumo de drogas no Brasil”. Por isso, Quirino informou que outras lives estão programadas a fim de promover a conscientização da população brasileira, “para que ela seja inserida neste debate junto aos ministros do supremo. Porque a sociedade brasileira é contra a liberação das drogas. Não existe nenhuma pesquisa e nenhuma enquete no Brasil que tenha mostrado é favorável ao uso de drogas, muito pelo contrário”.
Por Sérgio Botêlho Júnior