Em seis meses, Lula melhora a vida dos brasileiros e reposiciona o Brasil na geopolítica global

Em janeiro de 2023, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conquistou um feito histórico: Assumiu a Presidência do Brasil pela terceira vez e por meio da democracia. Por outro lado, a nação estava completamente dividida, o mercado financeiro temeroso, o custo de vida elevado, e o Congresso passava a ser de maioria conservadora. Era um ambiente para lá de desafiador e que ficou ainda mais tenso com os atos golpistas ocorridos no final de semana após a posse presidencial.

E foi diante de tantas adversidades que o Governo Lula mostrou para que veio ao apresentar a nação o seu slogan: União e Reconstrução. Com isso, o presidente conseguiu unir os três poderes da nação contra ameaça golpista, e adotou políticas que impactam positivamente a vida dos brasileiros, tais como a concessão de um reajuste real no valor do salário mínimo e a mudança na política de preços da Petrobras, que reduziu o preço dos combustíveis e, consequentemente, dos alimentos e outros itens essenciais na vida dos cidadãos.

Na saúde, o governo lançou o novo Mais Médicos com milhares vagas em todo país, para garantir assistência à saúde a todos, principalmente nas regiões mais remotas; montou uma força tarefa para devolver a dignidade aos povos Yanomami, que entraram em crise por conta da negligência das autoridades com a exploração ilegal da Amazônia; e passou a promover as campanhas de vacinações que o Sistema Único de Saúde (SUS) sabe executar muito bem, tanto que é referência mundial.

Já na Assistência Social, Lula enfrentou o Congresso de maioria conservadora e conseguiu orçamento para recriar um novo Bolsa Família, que agora paga um auxílio de R$ 600 por família mais R$ 150 por criança. Nesse novo programa, a família deve manter a frequência escolar dos seus filhos, bem como a caderneta de vacina da criança atualizada, além de seguir uma série de regras que servem apenas para garantir que os assistidos tenham uma vida digna em todos os aspectos.

Além disso, o governo também lançou inúmeras outras medidas como: o pacote de R$ 300 milhões que serviu para aquecer a desesperada indústria automotiva; o programa Desenrola Brasil para diminuir a inadimplência dos brasileiros que estão com o nome sujo; e anunciou um estudo para retomada de milhares de obras iniciadas nos governos petistas e que estão paralisadas por todo o país. Tudo para gerar emprego, aquecer a economia e fazer o país voltar a se desenvolver com justiça social.

Durante o semanal ‘Conversa com o presidente’, Lula explicou o motivo de ter retomado tantos projetos de governos progressistas anteriores. “Fazer reforma e reconstruir é muito mais difícil do que fazer uma coisa nova. Como nós tínhamos uma quantidade enorme de políticas públicas que tinham dado certo, a gente então resolveu recriar essas políticas públicas para lançar um grande programa de obras, um grande programa para o desenvolvimento nacional, com obras de infraestrutura em todas as áreas”, justificou.

O Brasil de volta para o mundo

Já na política externa, Lula foi e tem sido bastante criticado por fazer muitas viagens internacionais. Contudo, com tais deslocamentos, o presidente tem conseguido devolver o protagonismo do Brasil, que foi perdido na Gestão Bolsonaro, nos grandes debates mundiais. Tanto é que, pela primeira vez, a Conferências das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) será realizada em solo amazônico.

Além disso, ele ganhou ainda mais notoriedade ao cobrar dos países desenvolvidos a sua parcela de culpa pelo aquecimento global, acabar com a política de subserviência aos Estados Unidos e União Europeia ao fortalecer os Brics, o Mercosul e a aliança com parceiros estratégicos como a China e a Rússia. Tudo isso, já rendeu ao Brasil centenas de bilhões de dólares em investimentos nas mais diversas áreas, principalmente no meio ambiente, sem contar que assegurou o fornecimento de fertilizantes para o agronegócio brasileiro.

Por falar em Rússia, o presidente também se recusou a ceder a pressões das nações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e manteve o país neutro perante o conflito que ocorre na Ucrânia, bem como foi um dos poucos líderes mundiais a defender o diálogo como solução para o confronto que parece estar longe do fim.

Agora, Lula lidera a negociação de um acordo histórico entre a União Europeia e o Mercosul, bem como a adesão da Bolívia ao grupo latino-americano. Com tudo isso, o Brasil caminha para um posto de liderança global, além de abrir portas para negócios que podem transformar a economia brasileira.

União e reconstrução

Já dentro de casa, mais especificamente na Casa do Povo, o Congresso Nacional, Lula conseguiu aprovar pautas importantes mesmo sem ter a maioria na sua base. E depois de provar que o Brasil pode ser diferente, o presidente agora ver o chamado Centrão sinalizar interesse em aderir ao seu Governo.

Para isso, Lula tem utilizado a boa e velha política para acomodar os antigos e novos aliados e garantir que o país siga avançando sem crises políticas. Afinal de contas, o crescimento da economia brasileira depende e muito do clima político de Brasília-DF, que – em seu governo – tem perdido, dia após dia, o clima belicoso entre os poderes.

Por isso, uma pequena reforma ministerial e indicações para cargos no segundo e terceiro escalões devem ocorrer nos próximos dias. E, para que o leitor entenda, não há problema algum nessa dança das cadeiras, pois tudo isso faz parte de um processo que visa garantir algo muito importante para o bom andamento do país: a governabilidade. Sem isso, o país terá um governo impossibilitado de tornar realidade o desejo do seu povo.

Por Sérgio Botelho Junior

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