Muitas crianças ao nascerem são abandonadas a própria sorte, algumas vão para os abrigos e outras ficam à mercê da marginalidade e em situação de rua e vulnerabilidade, sofrendo maus tratos e iniciando a dependência química. Mas, graças ao trabalho dos profissionais e voluntários da instituição, essas crianças têm a oportunidade de serem acolhidas para desfrutarem dos sentimentos de ser família, amor e esperança. É o caso da Assistente Social da entidade, Sônia Cruz, responsável pelo processo de adoção de crianças e adolescentes abandonados.
A exemplo, a Casa Herbalife que cuida de 12 crianças, onde o mais novo tem 2 meses e o mais velho vai fazer 7 anos. Segundo Cruz, a maioria dessas crianças são de Nova Iguaçu e chegam à instituição por diversos motivos, como famílias desempregadas, em situação de extrema vulnerabilidade, mãe usuárias de drogas em situação de rua. E apesar de todo o sofrimento dessas crianças, quando são acolhidas pela Casa do Menor, a vida de cada uma ganha um novo capítulo recheado de vitórias.
Soninha, como é conhecida carinhosamente, disse quais são os pré-requisitos para que uma família adote uma criança e ofereça um lar de amor, de esperança e de um novo recomeço. “Essa família precisa fazer o cadastro no Fórum, passa por um processo de acompanhamento pela equipe do Fórum, que é o Serviço Social e a Psicologia, e depois de um tempo faz a avaliação. Se essa família tiver o perfil de adoção, eles colocam como família habilitada e aí entra no processo da fila de adoção”, destaca.
E a história de Soninha com a entidade começou, em 1996, como Educadora Social, trabalhando em diversos projetos, além de ajudar na Coordenação. “Trabalhei nas Casas Jesus Menino e Casa André. Hoje eu estou na Jesus Menino, com crianças e adolescente especiais, e na Casa Herbalife com a missão de encontrar famílias para as crianças abandonadas. A história da adoção que estou trabalhando pela primeira vez me deixa muito apaixonada”, revela Soninha.
Questionada sobre o que representa a instituição, sua resposta não poderia ser outra. “A Casa do Menor é família para os meninos que precisam do acolhimento e para os adultos que trabalham aqui, mesmo a gente saindo. No meu caso, eu estou retornando pela terceira vez, mas eu sempre levei a Casa do Menor no meu coração. E quando eu retorno sou muito bem acolhida. Então, eu acabo não saindo, eu vou, mas eu acabo ficando e todas às vezes dessa forma”, finaliza.
Ascom ImagineAcredite