A Casa do Menor São Miguel Arcanjo, que completa 35 anos em 2021, se destaca pelo acolhimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos que foram abandonados à própria sorte. Mas o resgate que a instituição realiza devolve a dignidade para que cada acolhido seja protagonista de sua história, além de oferecer o amor, a esperança e a presença de família. E a instituição possui parcerias com diversas empresas que contribuem com a continuidade dos trabalhos sociais da entidade, a exemplo da empresa Herbalife. Com o apoio, a Casa Herbalife atende crianças de 0 a 7 anos. E a ImagineAcredite traz a história de Cecília Oliveira, que aos 29 anos é mãe social na instituição.
Ela chegou na Casa do Menor aos 15 anos após ser transferida de um outro abrigo que havia fechado. Sua vida é comovente, pois quando ainda era bebê seus pais morreram e ela teve que passar por 4 abrigos, antes de chegar à Casa do Menor. Mas isso não a desanimou e não a fez perder sua fé. Ao chegar na instituição sua vida mudou. “Assim que eu cheguei aqui, eu era uma menina muito comportada e eles me colocaram para trabalhar como Jovem Aprendiz. Eu fiquei trabalhando um tempo na padaria Chiera e depois eu fui ser mãe social. O padre Renato me deu essa oportunidade para ficar aqui sendo mãe social”, conta Cecília.
Para ela, trabalhar com essas crianças é maravilhoso, pois lembra os momentos que morou nos abrigos. “Eu falo até pra eles que ao mesmo tempo que me fazem rir, eles me fazem chorar de emoção. Essas crianças são muito engraçadas e eu me vejo muito na pele das crianças. Estou adorando trabalhar aqui”, revela Cecília. Questionada sobre o que a fez ficar na Casa do Menor desde os 15 anos, ela garante que o amor, a família e o acolhimento foram fundamentais. “Aqui na Casa do Menor eu aprendi muita coisa. Eu aprendi o dado do amor. Nunca nem sabia essas palavras de dado. Eu aprendi muito com esse dado do amor. E me fez ficar aqui foi o acolhimento que eu recebi aqui, clima de família”, pontua.
Segundo Cecília, a palavra do dado do amor que mais chamou atenção foi amar o inimigo e garante que até hoje vive essa experiência. “Amar o inimigo. Todo dia eu passo uma situação aqui com uma pessoa, mas ela não é do mesmo plantão que eu não. Nem é mais plantão, agora é missão. O padre Renato agora fala que não é plantão, é missão. Então, a da outra missão foi embora hoje e a gente hoje já teve um pega pra cá. E isso para mim todo dia é amar o inimigo literalmente”, finaliza.
Ascom ImagineAcredite