Diante da necessidade de isolamento social, em virtude da quarentena preventiva a propagação do novo Coronavírus (COVID-19), as crianças recolhidas pelo Conselho Tutelar e os moradores de rua terão um abrigo temporário no Rio de Janeiro. A medida é fruto de uma parceria entre a Casa do Menor São Miguel Arcanjo e a Secretaria Municipal de Assistência Social de Nova Iguaçu (RJ).
São duas parcerias. Na primeira, a Casa do Menor e o Município mencionado acolherão, a cada 15 dias, 10 crianças recolhidas pelo Conselho Tutelar. A ideia é conter e proteger as crianças da propagação do COVID-19. “Não queremos que elas sejam misturadas com aqueles que já estão em acolhimento. Então elas permanecem de quarentena e, após 15 dias, elas são misturadas e outras crianças são acolhidas. Destacou Lúcia Inês, presidente da Casa do Menor.
Já a segunda parceria é voltada aos moradores de rua e segue os mesmos moldes da primeira, mas com um acréscimo: após a quarentena será ofertado ao morador de rua que estiver sofrendo com a drogadição, a oportunidade de se livrar do aprisionador mundo da dependência química. A prefeitura vai abrir uma casa na Vila Olímpica e a gente abrirá o caminho para os moradores de rua irem pra lá.
A gente vai ajudar com roupas e outros mantimentos, enquanto a prefeitura com a casa vai entrar com a equipe Assistência Social, que foi designada pela secretaria Elaine Medeiros, e aí esses irmãos vão pra lá. Depois do período da quarentena, se eles quiserem uma recuperação, a gente vai encaminhá-los a uma comunidade terapêutica da rede”, adiantou Inês.
Além disso, através de uma sugestão da comunidade Padre Pio, que entendeu a necessidade de uma logística e infraestrutura adequada para a ação, a Casa do Menor está construindo junto a sua comunidade camas em palete.
Por Sérgio Botelho Junior