O governo federal vem fortalecendo o segmento das comunidades terapêuticas em todo o país. Prova disso, nesse sábado (25), a secretária Nacional de Políticas para Mulheres (MMFDH), Cristiane Britto, junto com a sua comitiva — Raimunda Alves dos Reis, Assistente técnica da SNPM, e Crislane Pinto, Coordenadora-Geral do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, — visitou a unidade feminina da Fazenda da Esperança, em Brazlândia, e foi recebida pela Marineia, Richardson e Bárbara, casados e voluntários da entidade, que acolhe 11 mulheres que buscam uma transformação de vida e valores.
Com o objetivo de construir e aplicar as políticas públicas de forma efetiva, a secretária defende de forma ímpar a dignidade das mulheres, bem como a igualdade econômica, política e social. Sempre viajando a trabalho, ela revelou que sempre teve o desejo de conhecer as acolhidas do DF, tendo em vista que já conhecia o trabalho da entidade em São Paulo.
“Hoje o grande presente foi conhecer vocês e ver que realmente é o amor de Deus que salva e liberta. Você sente que aqui é um lugar diferente, um lugar santo, a presença de Deus. Vocês nos deram uma lição de vida, principalmente de coragem, como a pastora falou, vocês são privilegiadas. Vocês serão instrumentos de Deus pra mudar muitas vidas”, diz Britto encantada, ao ouvir os testemunhos e os cânticos de louvores à Deus das acolhidas.
Sendo presença de família e esperança, Marineia, que há 1 ano está na unidade, explicou para a secretária como funciona o tratamento humanitário e a reinserção social de forma digna para as mulheres que sofrem com o flagelo da dependência química. “A nossa realidade é: trabalho, espiritualidade e a convivência. Pela manhã é essencial nós tirarmos uma palavra do evangelho pra colocar em prática e fazer experiência através do evangelho que sustenta tudo. Então já começam a recuperar a dignidade, ter a disciplina de acordar cedo, do trabalho pra ver que elas são capazes de produzir”, pontua.
Vale ressaltar que a entidade tem 150 unidades espalhadas pelo Brasil e em outros 24 países e acolhe pessoas que desejam livremente se recuperar das drogas e outros vícios. O processo pedagógico dura 12 meses e trabalha a convivência em família e a espiritualidade para encontrar o sentido da vida.
Ascom Imagineacredite