Em uma trajetória política que atravessa décadas, Raniery Paulino (Republicanos), recém-empossado deputado federal pela Paraíba, carrega consigo não apenas o legado de uma família enraizada na política do estado, mas também as esperanças e os anseios de uma região que busca maior protagonismo no cenário nacional: o Brejo Paraibano.
Conhecido por sua atuação assertiva e humanizada na Assembleia Legislativa da Paraíba, onde serviu como deputado estadual, Paulino tem no seu histórico uma série de iniciativas que visam não apenas o desenvolvimento econômico e social da região do Brejo, mas também a valorização da cultura e das tradições locais. Essa experiência prévia, marcada por uma profunda imersão nas questões mais prementes da comunidade, está agora a serviço do seu mandato na Câmara dos Deputados.
Como deputado estadual, Paulino destacou-se pelo seu trabalho próximo à população, ouvindo as demandas diretamente dos cidadãos e atuando em causas que vão desde a educação e saúde até a infraestrutura e o desenvolvimento rural. Essa abordagem, pautada no diálogo e na proximidade com o eleitorado, gerou em nele uma percepção aguçada sobre as necessidades da região, permitindo-lhe agora, como deputado federal, elaborar e defender projetos com maior precisão e relevância para o Brejo.
“O maior desafio é equalizar o tempo no período em que estamos aqui. Existe uma intensidade de atividade e temos que ser produtivo. Eu vejo essa oportunidade como deputado federal de nacionalizar algumas leis e buscar ocupar um espaço que há 28 anos não era mencionado o nome da cidade, por exemplo, Guarabira. Então, eu tenho que ter esse olhar para a regionalização desse mandato, que é buscar o protagonismo na região do Brejo, ter um legítimo representante”, pontua o parlamentar que tem a tarefa de articular apoios, tanto no Congresso quanto junto ao governo federal, para garantir que a região receba os investimentos necessários para seu desenvolvimento sustentável.
Em defesa das pessoas com Doenças Raras
No cenário político atual, onde as vozes das minorias muitas vezes se perdem em meio ao tumulto das grandes disputas, o deputado federal Raniery Paulino surge como um defensor incansável dos direitos e necessidades das pessoas com doenças raras na Paraíba e no Brasil. Em um país onde estima-se que 13 milhões de cidadãos convivam com alguma doença rara, a luta por reconhecimento, acesso a tratamentos adequados e políticas públicas específicas é constante e desafiadora.
Uma das principais frentes de atuação de Paulino é a luta pela ampliação do acesso a tratamentos especializados e medicamentos, muitos dos quais não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde ou têm custos elevados. Além disso, o deputado defende a implementação de centros de referência para doenças raras, visando a uma abordagem multidisciplinar que ofereça não apenas tratamento médico, mas também apoio psicológico e social às famílias.
“Nós temos subnotificação e sobretudo quem tem doença rara tem dificuldade de ter o seu diagnóstico. Então nós temos que trabalhar fortemente para que os profissionais estejam mais bem qualificado na busca do diagnóstico das pessoas com doenças raras. Existe essa dificuldade, além de vários outros desafios como ter acesso inclusive aos medicamentos de forma mais assertivas pelo SUS que nem sempre disponibiliza aqueles medicamentos que são necessários para um melhor acompanhamento, um melhor tratamento”, observa o deputado em entrevista ao jornalista Sérgio Botelho Junior.
Luta contra a Violência Obstétrica e a Mortalidade Materna
Na busca incessante por justiça e equidade nos serviços de saúde, a participação do deputado federal Raniery Paulino na Comissão Especial sobre Violência Obstétrica e Mortalidade Materna marca um novo capítulo na luta pelos direitos das mulheres brasileiras. Em um país onde as estatísticas de violência obstétrica e mortalidade materna ainda alarmam, o compromisso de Paulino destaca-se como uma luz de esperança para mulheres e famílias que, historicamente, têm sido negligenciadas pelo sistema de saúde.
A violência obstétrica refere-se a atos de violência ou negligência durante o parto ou pós-parto, que podem ir desde a desumanização do atendimento até práticas médicas não consentidas. Paralelamente, a mortalidade materna, que deveria ser um raro acontecimento numa sociedade com o nível de desenvolvimento tecnológico e médico como o Brasil, continua a ser uma trágica realidade para muitas famílias, especialmente as mais vulneráveis.
Para se ter uma ideia, segundo pesquisa da Fiocruz “Nascer no Brasil”, 30% das mulheres atendidas em hospitais privados sofreram violência obstétrica e 45% na rede SUS. Já em relação a mortalidade materna, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde em parceria com o Observatório Obstétrico Brasileiro (OOBr), em 2020, a taxa foi de 71,97 e em 2021 passou para 117,4 mortes.
“Aconteceu um episódio pessoal, minha esposa foi vítima de violência obstétrica quando foi dar à luz ao meu caçula. Isso afetou toda a qualidade, inclusive, daquele primeiro cuidado que a mãe tem que ter com o seu filho. E eu recebi muitos relatos de mulheres que passaram por isso. Então esse é um debate que nós temos que fazer. Precisamos buscar a humanização. O grande ponto é a informação, porque às vezes no próprio parto as mulheres estão sendo violentadas de alguma forma e não tem informação de que aquilo é violência”, afirma.
Neste cenário, a voz de Raniery Paulino ressoa com força e determinação. Como membro ativo da Comissão, ele não só busca trazer à tona debates sobre esses temas críticos, mas também atua na formulação de políticas públicas que visem erradicar a violência obstétrica e reduzir drasticamente a mortalidade materna. Sua atuação é pautada por um profundo respeito aos direitos humanos e à dignidade da mulher, reconhecendo a urgência de transformações significativas no atendimento à saúde materna.
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