No dia 21 de abril, Poliana Krüger, presidente da AMEAG-SP, e Joel Krüger, presidente da Mútua, chegaram a Roma para uma viagem que haviam planejado com antecedência. O casal, que esperava momentos de descanso, foi surpreendido pela notícia do falecimento do Papa Francisco, ocorrido no mesmo dia. Diante do impacto desse acontecimento, decidiram participar do funeral do pontífice na Basílica de São Pedro, em um gesto de respeito e reconhecimento ao líder que marcou suas vidas.
Poliana descreveu a mistura de sentimentos que tomou conta do casal ao receber a notícia. “Eu e o Joel havíamos planejado nossa viagem à Itália com muito carinho desde o ano passado. Chegamos em Roma em clima de férias e alegria, mas fomos surpreendidos pela notícia da morte do Papa Francisco. Foi um choque. Uma tristeza profunda tomou conta de nós, porque foi um Papa que sempre admiramos e amamos muito”, relembrou. Para eles, a cerimônia não foi apenas uma despedida, mas um momento de reflexão sobre o impacto do Papa em suas trajetórias pessoais.
Joel destacou a importância de estar presente nesse momento histórico. “Como brasileiros, estar presentes naquele momento tão marcante foi uma mistura de responsabilidade e honra. Sentimos que, de alguma forma, estávamos ali representando o nosso povo, a fé viva que tantos brasileiros carregam no coração”, afirmou. Ele lembrou a conexão especial que Francisco sempre teve com o Brasil, desde sua visita à Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, até suas mensagens de justiça social que ecoaram profundamente no país.
Poliana também refletiu sobre a escolha simbólica do local de sepultamento do Papa. “A escolha de ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore foi outro gesto forte. Francisco tinha uma devoção especial por Nossa Senhora, e sempre que saía do Vaticano, costumava ir até lá para rezar. Ele quis descansar onde sempre buscou inspiração e força”, explicou. Para ela, essa decisão reflete o compromisso do pontífice com a simplicidade e a proximidade com os fiéis.
Durante a cerimônia, Joel destacou o clima de comunhão entre os presentes. “Enquanto estávamos na fila para chegarmos até o caixão, ouvíamos os terços em várias línguas. O que mais ressoou com a nossa fé foi o clima de comunhão. Era uma tristeza compartilhada, mas ao mesmo tempo uma celebração da vida e da missão dele”, contou. Ele ressaltou que o ambiente refletia a essência do Papa: um líder que sempre valorizou a inclusão e o respeito às diferenças.
Para Poliana, participar desse momento foi uma experiência que ficará marcada em suas vidas. “Participar daquele momento histórico foi algo que ficará para sempre marcado em nossas vidas. Foi mais que uma cerimônia: foi um chamado à esperança, mesmo na dor. E essa lembrança estará para sempre gravada no nosso coração”, afirmou.
O casal também destacou a importância do legado deixado pelo Papa Francisco. “Saímos de lá com a alma mexida, com a fé renovada e com ainda mais certeza de que o Papa Francisco plantou sementes profundas que continuarão florescendo no mundo e também dentro de nós”, refletiu Joel, reafirmando o impacto desse último adeus em suas trajetórias pessoais e espirituais.
Para ambos, a experiência em Roma foi uma oportunidade de reafirmar os compromissos com os valores que o Papa sempre defendeu. “Não importa onde estejamos, o legado dele continuará vivo nas nossas ações e no amor ao próximo”, concluiu Poliana.
