Novo coronavírus chega às comunidades terapêuticas com baixa intensidade

O novo coronavírus (COVID-19) adentrou as comunidades terapêuticas do Brasil com baixa intensidade. É que dos 11 mil dependentes químicos acolhidos em vagas financiadas pelo governo federal, apenas 34 foram infectados pelo vírus. O dado foi registrado após mais de seis meses da chegada da pandemia em terras brasileiras.

Vale lembrar que, conforme dados da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania (Senapred/MC), até o último dia 15 de abril, o quantitativo de casos suspeitos, em análise, confirmados e descartados nas comunidades terapêuticas de todo o Brasil era zero.

Diante disso, ao Imagineacredite, o atual Senapred, Dr. Quirino Cordeiro Jr., confirmou a baixa taxa de infecção. “Nós começamos a fazer esse monitoramento no final de março, isso quer dizer que, em quatro meses, tivemos apenas 34 casos das 11 mil vagas e nenhum óbito.

Então estamos com um índice muito bom e que mostra que as ações do governo junto às comunidades terapêuticas estão sendo bastante efetiva, no sentido de conseguirmos realizar o acolhimento dos dependentes químicos em comunidades terapêuticas em segurança”, comemorou o secretário.

E como está sendo feito esse monitoramento? Segundo Quirino, as comunidades foram orientadas a prestarem essas informações aos fiscais da Senapred, sob o risco de sofrerem algumas sanções. Além disso, ele informou que a Secretaria está investindo em ferramentas virtuais como as lives, para estreitar os vínculos com as entidades do terceiro setor e ajudá-las a vencer este difícil momento.

“As lives são fundamentais para estarmos próximos das comunidades terapêuticas. O governo federal tem buscado estar próximo dessas entidades discutindo assuntos e questões práticas, o que é muito importante, pois além de proporcionar uma troca única de experiências, elas nos ajudam a nos mantermos unidos. E neste momento difícil, o que precisamos é justamente estarmos juntos para superar esta situação”, comentou.

Por Sérgio Botêlho Júnior

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