Na última quinta-feira, 3, Juvenal Araújo tomou posse no cargo de Subsecretário de Enfrentamento às Drogas da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do Distrito Federal. Na oportunidade, Araújo destacou ao Portal Imagineacredite que pretende desenvolver um trabalho de forma parceira junto às entidades do terceiro setor que lidam diariamente com a drogadição.
“Nosso trabalho vai ser em conjunto com todas as comunidades terapêuticas, com o Conen, onde sou membro e já discuto há muito tempo as políticas necessárias para a execução da política antidrogas no DF. Fui Secretário Nacional de Igualdade Racial e fui Ministro Interino dos Direitos Humanos, então nós viemos com a intenção realmente de dialogar com as pessoas que trabalham com a política antidrogas no DF, para que possamos fortalecer essa política no campo da prevenção e do enfrentamento ao uso de drogas no DF”, afirmou.
O novo Subsecretário do GDF ainda destacou que buscará desenvolver uma parceria primordial junto aos Estados e ao Governo Federal, que passou a promover uma política antidrogas baseada na abstinência e não mais na redução de danos. “Nós temos várias experiências de políticas de abstinência que queremos discutir e trazer para o Distrito Federal. Então nós queremos e seremos parceiros do Governo Federal”, assegurou.
E completou: “Fui do Governo Federal até 2018 e conheço bastante o Ministério dos Direitos Humanos e o tanto de projetos que a gente pode trazer por meio de parcerias. Costumo dizer que sozinho eu posso ir a algum lugar, mas acompanhado eu posso percorrer um caminho muito maior. Então é com esse espírito que a gente chega na Subsecretaria”.
Vinculada a Sejus-DF, a SUBED é encarregada de discutir temas como o uso, abuso e consumo de drogas, dar apoio às vítimas, em especial aos jovens usuários de drogas e seus familiares, promover eventos, seminários, palestras e realizar atendimentos. A ela também compete desenvolver, executar, acompanhar e implementar políticas sobre drogas com ênfase nos eixos de prevenção, tratamento e reinserção social, no âmbito do Distrito Federal.
Além disso, é importante destacar que, atualmente, a Secretaria de Justiça do Distrito Federal é parceira de 12 comunidades terapêuticas, as quais tratam os acolhidos que se submetem ao tratamento voluntário em regime de residência. Para verificação do Plano de Trabalho das Comunidades, a legislação vigente contempla que haja executores para o acompanhamento e fiscalização da parceria. Hoje todos os executores se encontram lotados na Subsecretaria de Enfretamento às Drogas, o que possibilita uma maior interação entre as CT’s.
Por Sérgio Botêlho Júnior