Governador Ibanês Rocha deve voltar ao Palácio do Buriti

No dia 1º de janeiro de 2023, Brasília festejou a posse presidencial e também a do seu governador reeleito, Ibanês Rocha, um homem que nasceu na capital federal, onde morou de favor, estudou e, com muita dedicação, construiu uma carreira de sucesso que o permitiu, no auge dos seus quase 50 anos, trabalhar no Palácio do Buriti pelo o desenvolvimento do Distrito Federal.

Em sua primeira gestão, Ibanês se tornou um grande construtor ao realizar mais de 1.600 obras com vistas a resolver problemas estruturais históricos e, consequentemente, dar mais qualidade de vida à população. Entre seus grandes feitos está a construção da Universidade do Distrito Federal, 3 hospitais, 7 UPAs, 10 UBSs, 08 creches e mais de 600 escolas reformadas.

Ele também colocou as delegacias para funcionarem 24h, nomeou mais de 3,5 mil profissionais da segurança pública, criou o primeiro plano de saúde para os servidores públicos do DF, reduziu o valor das refeições nos restaurantes comunitários, e implementou o Programa Prato Cheio. Também em seu governo, foram investidos R$ 3 bilhões no combate à pandemia, mais de 18 mil profissionais foram contratados para a saúde e um supertomógrafo – que estava encaixotado há mais de sete anos – foi colocado para funcionar, além de ter dado espaço e voz às entidades que atuam diretamente no acolhimento, tratamento e reinserção social de dependentes químicos.

Diante de tantos feitos, e olha que nem metade deles foram listados, não é de se surpreender que o governador tenha sido um dos únicos na história do DF a conseguir a reeleição. A verdade é que Ibanês é dono de uma história de superação, sobretudo quando seu nome é desacreditado, e uma prova disso está em 2018, quando disputou a comando do Palácio do Buriti. Naquele ano, com o apoio de poucos partidos políticos, ele apareceu com 2% das intenções de voto na primeira pesquisa eleitoral, ou seja, atrás de seis candidatos. Numa situação dessas, qualquer um desistiria, mas ele persistiu e acabou vendo a sua base política e eleitoral crescer até ser eleito governador com 69,79% dos votos válidos.

Contudo, o governador reeleito, que também é um jurista renomado, tanto que foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, foi acusado de omissão e, por isso, acabou sendo afastado do seu cargo poucos dias depois de iniciar o seu segundo mandato, por conta de atos terroristas ocorridos no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e na sede do Supremo Tribunal Federal. Mas, em depoimento à Polícia Federal, Ibanês mostrou que não foi omisso e que tomou decisões baseadas nos informes que vinha recebendo do comando da polícia, que insistia em afirmar que tudo estava sob controle.

Além disso, foi diante da crise e das informações errôneas que lhe eram passadas que ele exonerou o então secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, que foi nomeado para o cargo devido ao seu papel decisivo na liderança isolada de Ibanês nas eleições de 2022 e não para facilitar os atos referidos, como parte da imprensa quer fazer a população pensar; e ordenou que todo o aparato policial que havia sido planejado para aquele dia fosse colocado nas ruas. Com o “Coloca tudo na rua” e a vigilância permanente dos atos, Ibanês provou que estava ao lado do Estado Democrático de Direito ainda que seus subordinados tivessem feito dele um bode expiatório.

Agora, como bom jurista, ele reuniu todas as provas e tem feito questão de mostrar às autoridades que foi tudo, menos omisso. Foi sua defesa que solicitou a sua ida à PF e é ele quem quer provar pessoalmente a sua inocência ao ministro Alexandre de Moraes. E é por essa disposição e transparência que a Imagine Acredite entende que ele merece retomar o comando do Palácio do Buriti. Não se deve acabar com um democrata, porque ele foi mal informado ou porque o país precisa ter alguém para culpar.

Por Sérgio Botêlho Júnior

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