Frente Parlamentar em Defesa das CTs completa 10 anos atuando no fortalecimento de ações que beneficiam a recuperação de dependentes químicos

Com o objetivo de unir e fortalecer as comunidades terapêuticas, o deputado federal, Eros Biondini (PROS-MG), ao ser eleito em 2010, criou a Frente Parlamentar Mista em Defesa das Comunidades Terapêuticas, para buscar investimentos e ser o porta-voz das CTs no Congresso Nacional, lutando por políticas públicas eficientes contra as drogas no país.

A exemplo, no governo Bolsonaro, as CTs passaram a ser reconhecidas e valorizadas. Só para ter uma ideia, houve um aumento no orçamento em prol dos adictos que buscam uma nova oportunidade para mudar sua história. O governo quadruplicou o número de vagas para 11 mil, em 485 CTs e ainda pretende, por meio do Edital já aprovado, ampliar para 22 mil vagas, mas para isso é preciso, antes, aprovar o orçamento de R$ 330 milhões.

“Esse é o governo que mais apoiou as CTs. Nós temos que reivindicar aquilo que é nosso, junto ao relator do Orçamento, e também alguns PLNs e outros que possibilitem maior recurso para a recuperação das pessoas, esse orçamento que nós almejamos para que a Senapred consiga honrar os seus contratos e o novo edital possa ser viável”, pontua o parlamentar ao destacar que a Frente destinou R$ 2,5 milhões em emendas.

“Esse governo revolucionou a Política de Drogas. Nós já tínhamos oito anos da Frente, as federações unidas, a CONFENACT atuante, muita harmonia e unidade. E, com a eleição do presidente Bolsonaro, tudo isso favoreceu, que se instituísse uma nova Política de Drogas mudando a linha ideológica, buscando acreditar na recuperação, acreditar nas instituições vocacionadas a recuperar e acreditando na abstinência como caminho de sobriedade, colocando Deus e a espiritualidade como um dos pilares da recuperação”, elogia o parlamentar.

Sociedade brasileira é contra a legalização das drogas

Já não bastasse a preocupação dos brasileiros voltados para a crise sanitária, por conta do coronavírus, agora os deputados dos partidos de esquerda tentam aprovar o substitutivo do PL 399/2015, no Plenário, que libera a plantação da maconha em larga escala para fins industriais, cosméticos e alimentícios. E detalhe, de acordo com a pesquisa, realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, mais de 70% são contra a legalização, pois aumenta a dependência química, a violência e afeta milhares de famílias diariamente.

“Eu fico triste de ver que essas pessoas foram eleitas por um povo que já se declarou contra as drogas, e hoje gastam o seu tempo e o salário que recebem na Câmara para pensar políticas de liberação das drogas. E o pior, eles se escondem diante de um discurso falacioso, até maquiavélico e cruel de usar os que estão sofrendo tanto como argumento para a legalização das drogas. Basta ver o histórico dos deputados que estão à frente do PL 399 pra saber que nunca se preocuparam com crianças com doenças raras. O PL não veio para socorrer as famílias carentes que precisam do canabidiol”, lamenta o presidente da Frente, que ainda alerta para a falta de fiscalização, caso o projeto seja aprovado.

“Temos um engodo diante de nós e estamos tentando abrir os olhos da sociedade e também dos parlamentares. Essa conta vai ficar nas costas daqueles que votaram pra aprovar isso. Países pequenos, como Uruguai, não conseguiram controlar, quanto mais o Brasil que tem uma dimensão continental. Se, infelizmente, esse projeto passar, nós vamos ver uma consequência drásticas lá na frente. Enquanto a Frente Parlamentar reúne os deputados que querem pensar políticas de recuperação, reinserção, de prevenção, existe outra frente do mal, que quer reunir deputados pra pensar a legalização das drogas e incentivar, inclusive, o consumo das drogas, falando que a maconha é a solução pra muitas doenças”, argumenta.

“É muito descarado. O Brasil é um país maravilhoso, que tem a família como a base da sociedade e que preserva a vida, tem representantes desse povo que estão propondo coisas que vão prejudicar os nossos jovens e enganando aqueles que os elegeram. Cabe a nós, como Frente Parlamentar, lutarmos para que esse projeto não prospere na Câmara e, se por um retorno passar na Câmara, não prospere no Senado”, complementa.

Ascom ImagineAcredite

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