Os fundadores da Fazenda da Esperança, Frei Hans Stapel, Nelson Giovanelli, Iraci Leite e Lucilene Rosendo, viveram um momento histórico e inspirador nesta quarta-feira, 21 de agosto, ao serem recebidos pelo Papa Francisco em uma audiência privada no Vaticano. Este encontro reforçou a importância da obra desempenhada na Igreja e na sociedade.
O Pontífice destacou a importância da esperança, comparando-a a uma âncora no céu, e incentivou todos a manterem-se firmes nesse sentimento, mesmo diante das adversidades. “Aos filhos da Esperança, filhas da Esperança, membros da Família da Esperança, digo-lhes somente uma coisa que está na palavra de Deus: a esperança não decepciona. A esperança é uma âncora que está cravada lá no céu, e nós temos que estar agarrados a essa corda da esperança. Não percam a esperança! Rezem por mim, e eu o faço por vocês”.
Durante a audiência, foram abordados temas centrais para a Fazenda da Esperança e a Associação Internacional de Fiéis Família da Esperança, da qual a Obra faz parte. Frei Hans Stapel descreveu o momento como uma oportunidade de apresentar ao Papa Francisco as iniciativas e os resultados alcançados ao longo dos anos.
“Com grande alegria, fomos hoje ao Santo Padre, a primeira vez nós quatro, para falar do nosso carisma, como tudo começou, com entusiasmo, e se espalhou no mundo inteiro. Hoje, são 170 fazendas em 26 países. O Papa escutou com grande alegria, nos deu muita coragem, disse: com liberdade, vão para frente, segurem lá na esperança no céu e levem-na aqui para a terra, coragem! Deu a sua benção e nós saímos, só Deus sabe, com muita esperança!”, afirma Frei Hans, fundador desta Obra social.
Em concordância, para o co-fundador, Nelson Giovanelli, o encontro foi histórico e inspirador e através do carisma do Pontífice, os encorajou a seguir adiante com a missão de ajudar aqueles que mais sofrem e buscam uma chance para recomeçar na presença de Cristo.
“O Papa nos deu grande liberdade de andarmos avante nesse carisma e nessa missão que nós acreditamos ter recebido de Deus para ir ao encontro daqueles que mais sofrem e ele insistiu muito que nós não perdêssemos essa liberdade. O Papa representa Cristo aqui na terra, segundo o mandato de Cristo quando disse a Pedro, “tu és pedra e sobre essa pedra edificarei a minha igreja, e as forças do inferno não prevalecerão contra ela, e tudo aquilo que ligares na terra será ligado no céu”. Nessa unidade e comunhão, com o vigário de Cristo, Papa Francisco, acreditamos que esse carisma vai se espalhar por onde Deus quer e a igreja nos chamar”, pontua Giovanelli, em entrevista direto do Vaticano para o jornalista Sérgio Botelho Junior.
Esperança que transforma
Os fundadores destacaram que a reunião foi motivada pelo desejo de estar unidos à Igreja e de apresentar os frutos do carisma da esperança ao Papa. Na oportunidade, o Papa considerou de grande importância essa Obra para a Igreja, a sociedade e o mundo e demonstrou gratidão pelo serviço prestado pela instituição com dedicação.
“Nós recebemos as orientações para que possamos levar essa Obra para frente como pais fundadores dando impulso agora para a segunda geração que assumiu a responsabilidade. E a boa nova é que simplesmente ele nos deu uma liberdade no coração de não se deixar influenciar por nada que possa paralisar o crescimento dessa obra. Eu saio desse encontro histórico com um mandato, um impulso de não perder, como ele insistiu muitas vezes, a liberdade de seguir a voz de Deus, do Espírito que nos impulsiona a levar para frente esse carisma, que é a esperança de Jesus Cristo, ao maior número possível de homens e mulheres, como já nos pediu o Papa Bento XVI, quando mandou a sua mensagem na ocasião do reconhecimento pontifício em 2010”, finaliza Giovanelli.
ASCOM
