Depois de 4 anos, Canadá anuncia revisão do impacto da legalização da maconha

Já sabemos que as drogas causam diversos impactos negativos nas áreas essenciais como saúde, segurança e empregabilidade, além das destruições de sonhos e a vida de quem consome. Mas alguns países, ainda assim, optaram por legalizar as drogas com o discurso de combater o lucro das organizações criminosas e o narcotráfico.

Porém, a realidade é outra. A exemplo do Canadá, que legalizou o uso recreativo de maconha em outubro de 2018, mostrou que o consumo aumentou entre pessoas com 25 anos ou mais para 13,1% a 15,5% e entre os homens para 17,5% a 20,3%. Já as taxas de jovens entre 15 e 24 anos são 27,6% a 26, 4% e mulheres de 12,3% a 13,4%.  Só em 2021, o número de usuários aumentou para 20%, o que totaliza cerca de 6,2 milhões. Além disso, o mercado ilícito faturou mais US$ 2,3 bilhões.

Sendo assim, o governo canadense anunciou em setembro que irá revisar as consequências da legalização da maconha na sociedade, em especial a juventude e minorias indígenas, para analisar seu efeito na economia e o comércio clandestino.

O ministro da Saúde do Canadá, Jean-Yves Duclos, disse que a revisão demorou porque o governo queria “garantir que as coisas fossem feitas corretamente”.

Tomando como exemplo o Canadá, o ex-ministro e deputado federal Osmar Terra ressalta a importância de combater a legalização das drogas no Brasil. “Vai acontecer igual o Uruguai. Liberaram a droga para ser consumida, via farmácias, e o traficante fica na esquina vendendo mais do que a farmácia drogas muito mais pesadas. Vai ficar cada vez pior a situação no Canadá porque a liberação da maconha induz as outras drogas também, vai aumentar muito a violência, o número de pessoas com transtorno mental, acidente de automóvel, destruições de carreiras profissionais, de vida, das famílias e isso nós temos que evitar no Brasil. As drogas causam danos irreversíveis. Sem falar no número grande de jovens que ficam incapacitados, inclusive dos atos da vida civil. Então, se se legalizar terá que aguentar as consequências”.

Ascom ImagineAcredite com apoio da Agência Reuters

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