Em uma cidade conhecida por sua beleza deslumbrante e diversidade, a batalha contra a dependência química é uma luta constante. Nesse cenário desafiador, a equipe de Vigilância Sanitária do município do Rio de Janeiro tem se destacado com suas ações educativas e monitoramento eficaz nas Comunidades Terapêuticas (CTs). Os resultados positivos obtidos revelam não apenas a importância do cuidado com a saúde dos pacientes, mas também a necessidade vital de que essas entidades estejam devidamente regularizadas.
As Comunidades Terapêuticas desempenham um papel fundamental no processo de recuperação dos dependentes químicos. São locais onde indivíduos em busca de uma segunda chance encontram apoio, terapia e um ambiente propício para a reabilitação. No entanto, a história nos mostra que, sem supervisão adequada, esses espaços podem se tornar potencialmente prejudiciais.
É nesse ponto que a Vigilância Sanitária entra em ação. Com um compromisso inabalável com a saúde pública, a equipe do Rio de Janeiro tem implementado medidas de monitoramento rigoroso e ações educativas nas CTs da cidade. Isso inclui inspeções regulares, avaliação das condições de higiene e segurança, além de orientações sobre boas práticas de cuidado.
Os resultados falam por si mesmos. A equipe de Vigilância Sanitária relata uma melhoria notável nas condições das CTs. Ambientes mais limpos e seguros foram criados, garantindo o bem-estar dos pacientes. Além disso, a implementação de ações educativas resultou em um aumento na conscientização sobre os riscos da dependência química e a importância de buscar ajuda profissional.
“É preciso orientar, informar, capacitar e promover uma maior conscientização sobre as formas de se produzir saúde e sobre os recursos positivos para melhorar o bem-estar das pessoas acolhidas nas CTs, e fomentar orientações quanto ao processo de trabalho e as legislações que envolvem este segmento de saúde, a fim de proporcionar as Boas Práticas Sanitárias e a legalização das CTs.
Atualmente o Rio de Janeiro possui 30 CTs licenciadas, 10 com necessidades de adequações, 03 interdições parciais para novas admissões e 6 Cts interditadas totalmente com remoção dos residentes por não atender minimamente as normas sanitárias em vigor e oferecer Risco Sanitário elevado. Apenas 07 possuem convênio com o município do Rio de Janeiro, com um número expressivo de vagas, totalizando – 476 vagas para dependentes químicos e de substâncias psicoativas para atendimento a vulnerabilidade de risco social. Considerando o cenário atual do Rio de Janeiro este ano foram contempladas pelo Governo do Estado 07 CTs e 05 CTs aprovadas pelo DEPAD- ( departamento políticas antidrogas do Governo Federal )”, pontua a gestora Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (IVISA-Rio), Maria Claudia Castelo.
Os resultados positivos obtidos com o monitoramento e as ações educativas da Vigilância Sanitária nas Comunidades Terapêuticas do Rio de Janeiro são um testemunho do poder da colaboração entre a saúde pública e as entidades de reabilitação. A cidade do Rio está se unindo para enfrentar a crise da dependência química de frente, oferecendo esperança e um caminho para a recuperação.