A história de Carlos Veras (PT/PE), atual primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, é construída a partir da luta da agricultura familiar e do sindicalismo. Em entrevista às páginas amarelas da próxima edição revista, ele lembra as dificuldades da infância e a decisão de se organizar para conquistar direitos. “Ou a gente se organizava para lutar e ser enxergado como cidadão, ou estaríamos até hoje na mesma situação”, afirmou.
No Congresso, Veras destaca que enfrentou desafios desde o primeiro mandato, quando se posicionou contra reformas que, segundo ele, retiravam direitos da classe trabalhadora. “O principal desafio foi enfrentar um governo negacionista e suas reformas de ataque aos trabalhadores”, disse em entrevista ao jornalista Sérgio Botelho Junior.
A atuação parlamentar também se estendeu às comissões, onde conquistou resultados concretos, como a manutenção da aposentadoria para agricultores familiares e a aprovação de projetos como o Vale-Gás e a chamada Lei Joca, voltada à proteção animal. “Conseguimos vitórias importantes que impactam diretamente a vida da população”, ressaltou.
Na função de primeiro-secretário da Câmara, cargo considerado a “prefeitura da Casa”, Veras relata iniciativas para valorizar servidores e terceirizados, desde melhorias salariais até condições de trabalho. “É a primeira vez que um sindicalista ocupa essa cadeira, e faço questão de ouvir os trabalhadores”, afirmou.
As emendas parlamentares, outro ponto central da entrevista, são apresentadas como instrumento de fortalecimento dos municípios, especialmente nas áreas de saúde, educação e infraestrutura. O deputado cita a construção de hospitais, a abertura de blocos cirúrgicos e investimentos em universidades estaduais como exemplos do impacto direto desses recursos.
Ao projetar os próximos anos, Veras destaca pautas como segurança pública, geração de emprego e a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. “A essência do parlamentar é defender a classe trabalhadora e legislar para atender às demandas da sociedade”, concluiu.

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