Entre os dias 31 de outubro e 1º de novembro, Recife sediará o Encontro Nacional das Comunidades Terapêuticas. Promovido pela Federação das Comunidades Terapêuticas Evangélicas do Brasil (FETEB) em parceria com a SENAPRED, CONFENACT e Governo de Pernambuco, a ação terá o objetivo de oportunizar as CTs de todo o país uma reunião para o fortalecimento e unidade do segmento.
Por isso, nos dois dias, serão discutidos temas como a Nova Política Nacional Sobre Drogas (PNAD) e seu alinhamento nos estados, além das dificuldades, desafios e estratégias para o fortalecimento das comunidades. Para, foi escalado um time de peso composto por 13 palestrantes de diversos segmentos ligados aos cuidados e tratamentos junto aos dependentes químicos.
Nomes como Quirino Cordeiro, Secretário Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania; Adalberto Calmon, presidente da Confederação Nacional das Comunidades Terapêuticas (Confenact) e Procurador Geral da Fazenda da Esperança; Rolf Hartmann, presidente da Cruz Azul no Brasil; Célio Barbosa, presidente da Federação Norte e Nordeste de Comunidades Terapêuticas e fundador da Fazenda da Paz, já estão confirmados.
De acordo com Edson Costa, vice-presidente da Confenact e assessor de expansão da FETEB, o evento foi pensado para possui uma estrutura nacional. Uma vez que a citada federação está presente em 19 estados brasileiros. “Somos uma das federações fundadoras da Confenact e existem muitas lideranças com uma excelente formação e conhecimento sobre dependência química e recuperação, pois já são mais de 51 anos de experiência acumulada pelas CTs no Brasil”, acrescenta.
Ele ainda afirmou que o encontro nacional é mais uma ação fundamental do papel da FETEB que – segundo Costa – deve organizar encontro periódicos, já que cinco regiões brasileiras estão contempladas em suas respectivas sedes. Por isso, ele afirmou que a sociedade brasileira pode esperar que do evento a promoção do segmento de comunidade terapêutica no Brasil.
“As comunidades terapêuticas são os primeiros serviços para tratar a dependência química no país. Hoje são mais uma opção entre as várias à disposição da população, com legislação específica, em torno de 10 mil vagas custeadas com recursos públicos para acolhimento de dependentes químicos, sendo que no total são mais de 60 mil acolhidos em todo o Brasil. Através de um segmento forte será possível buscar a qualificação dos serviços oferecidos a toda a sociedade brasileira”, comentou.
Cabe destacar que as CTs brasileiras têm buscado participar de eventos como este a fim de aumentarem seus conhecimentos no segmento, uma vez que foram reconhecidas pelos três poderes da República Federativa do Brasil como prestadoras de um serviço de excelência.
Por Sérgio Botêlho Júnior