Na última segunda-feira, 30, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (SEJUS), assinou um convênio com que visa a capacitação profissional para garantir a reinserção social e econômica dos dependentes químicos acolhidos e em fase de conclusão do tratamento nas comunidades terapêuticas do DF. Com isso, será realizado um chamamento público, por meio de um edital, para a contratação de uma empresa especializada em ministrar tal capacitação nas Comunidades Terapêuticas.
De acordo com Rodrigo Barbosa, Subsecretário de Enfrentamento às Drogas da Secretaria de Justiça do GDF, a medida integra o projeto denominado “Quem escolhe seu caminho é você”. Inspirado no Programa Progredir, do Ministério da Cidadania, a iniciativa resultará num investimento de R$ 2,6 milhões oriundos do Fundo de Direito Difusos e Coletivos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública do Governo Federal.
“Esse projeto vai ofertar cursos de capacitação nas comunidades terapêuticas na modalidade itinerante. Então ele vai se deslocar em todas as 12 comunidades terapêuticas do DF que são parceiras com o GDF, bem como aquelas que possuem registro no Conselho de Política Sobre Drogas e as que deram entrada em seu registro”, acrescentou o Subsecretário depois de informar que a execução do projeto iniciará em 2020 e será concluído em 36 meses.
Com ele, o GDF ofertará 18 cursos profissionalizantes, tais como: Pintura, Designer Digital, Audiovisual, Fotografia, Cabeleireiro, Manicure e Pedicure, Segurança Eletrônica, Mecânica de Autos, Programação, Tosa e Banho de pets, Cuidador de Idosos, Serralheria, Padeiro e Gesseiro. “A CT é quem vai escolher o curso que ela quer realizar para os seus acolhidos”, observou Rodrigo Barbosa.
Além disso, o subsecretário destacou que será com esse projeto que o GDF pretende capacitar 1.500 dependentes químicos acolhidos em CTs distribuídas em todo o Distrito Federal. “Acho que os acolhidos do DF só têm a ganhar com esse projeto, porque vai influenciar em sua empregabilidade. Hoje, 60% dos acolhidos em comunidades terapêuticas no DF estão desempregados, então precisamos ter essa adesão ao projeto para que tenhamos sucesso na inserção ao mercado de trabalho desse público em tratamento”, completou o subsecretário.
Por Sérgio Botêlho Júnior