Mútua fortalece a importância das mulheres da Engenharia, Agronomia e Geociências e celebra com café da manhã


O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, representa mais do que uma data simbólica. É um momento de reflexão sobre as conquistas femininas e os desafios ainda existentes para garantir equidade e reconhecimento profissional. No setor da Engenharia, Agronomia e Geociências, essa pauta ganha ainda mais relevância.
Para destacar essa realidade e reforçar a presença feminina nessas áreas, a Mútua – Caixa de Assistência, presidida pelo engenheiro Joel Krüger, realizou um café da manhã especial para as profissionais do setor. À frente da iniciativa está Poliana Krüger, presidente da Federação de Associações das Mulheres da Engenharia, Agronomia e Geociências (FAMEAG) e a Associação de Mulheres da Engenharia, Agronomia e Geociências (AMEAG), que compartilhou a importância do evento e os desafios enfrentados pelas mulheres nessas profissões tradicionalmente ocupadas por homens.
“Eventos como esse são essenciais para fortalecer a presença feminina na Engenharia, Agronomia e Geociências e valorizar o trabalho de todas as profissionais. Esses encontros promovem troca de experiências, networking e inspiração para que mais mulheres se sintam encorajadas a crescer e ocupar espaços de liderança. É uma iniciativa que contribui para a construção de um ambiente mais diverso e inclusivo.” Além da celebração, a iniciativa visa estimular um diálogo contínuo sobre a equidade de gênero e fomentar políticas que garantam avanços concretos para as mulheres nessas áreas.


Desafios e a busca por equidade
Apesar das conquistas obtidas ao longo dos anos, as mulheres ainda enfrentam barreiras no mercado de trabalho técnico e científico. A equidade salarial, a representatividade em cargos de liderança e o combate aos estereótipos de gênero são desafios que persistem. Para Poliana Krüger, a solução passa por medidas estruturais que promovam mudanças efetivas.
“Para garantir mais equidade e oportunidades para as mulheres nas áreas técnicas e científicas, é fundamental investir em três pilares: educação, representatividade e políticas de inclusão. Desde a formação, é preciso incentivar meninas a seguirem carreiras nessas áreas, combatendo estereótipos. No mercado de trabalho, a presença feminina em cargos de liderança deve ser ampliada, criando modelos inspiradores.”
Além disso, a presidente enfatiza que ações concretas devem substituir discursos vazios. “Precisamos de mais ação do que promessas, mídias em redes sociais e holofotes.” O compromisso com políticas reais e mudanças estruturais é essencial para que o setor avance de maneira equitativa.


O papel da FAMEAG e da AMEAG na valorização das mulheres
Além disso, a Federação de Associações das Mulheres da Engenharia, Agronomia e Geociências (FAMEAG) e a Associação de Mulheres da Engenharia, Agronomia e Geociências (AMEAG) têm sido protagonistas na luta pela inclusão e valorização feminina dentro do Sistema Confea/Crea e Mútua. Com iniciativas voltadas ao crescimento profissional e ao fortalecimento da representatividade, as entidades trabalham para garantir mais oportunidades às mulheres.
“A FAMEAG e a AMEAG têm desempenhado um papel fundamental na valorização das mulheres dentro do Sistema Confea/Crea e Mútua, promovendo ações estratégicas para inclusão e crescimento profissional. Entre as principais iniciativas, destacam-se programas de capacitação e mentoria, incentivo ao empreendedorismo feminino, além da realização de eventos e redes de networking que fortalecem a representatividade.”
A atuação das entidades também se estende à defesa de políticas equitativas dentro do setor. “A mulher tem que ter voz e ocupar os espaços que são de direito”, afirma Poliana. O objetivo é garantir que mais engenheiras, agrônomas e geocientistas tenham oportunidades reais de crescimento e reconhecimento.


Incentivo às novas gerações
A baixa presença feminina nos cursos de Engenharia, Agronomia e Geociências ainda é um reflexo da percepção de que essas carreiras não são acessíveis para mulheres. Mudar essa realidade exige um trabalho de base, começando desde a infância. Para Poliana, estimular o interesse das meninas desde cedo é fundamental para que elas se sintam motivadas a ingressar nessas áreas.
“É essencial investir em representatividade e orientação desde cedo, começar a trabalhar desde a pré-escola, com jogos educativos, meninos e meninas juntos, construindo joguinhos que usam suas criatividades e invenções, como por exemplo: joguinhos de lego, montagem de blocos de casa, montagem de parquinho de diversão. Tudo isso vai incentivando nossas meninas a trabalharem o seu intelectual e juntos com os meninos, para tirarem o estereótipo de que menina só brinca de casinha.”
Além das ações na educação básica, a visibilidade de mulheres que alcançaram o sucesso no setor é essencial para inspirar novas gerações. “Mostrar exemplos de mulheres bem-sucedidas nessas áreas, promover programas de mentoria e levar essas profissionais para escolas e eventos educacionais pode fazer a diferença.”


Metas para um futuro mais inclusivo
O compromisso da FAMEAG e da AMEAG vai além da representatividade. O objetivo das entidades é expandir sua atuação para alcançar mais mulheres e fortalecer ainda mais a presença feminina no setor. Para isso, a presidente destaca que a expansão das ações e o fortalecimento das políticas de equidade são prioridades nos próximos anos.
“A meta da FAMEAG é estar em todos os estados do Brasil, e a AMEAG tem como meta aumentar o número de associadas em todo o estado e ampliar a participação e o reconhecimento das mulheres na engenharia, agronomia e geociências. Para isso, pretende fortalecer suas ações de capacitação profissional, expandir programas de mentoria e networking e atuar ativamente na formulação de políticas que promovam a equidade no setor e combater qualquer forma de violência contra a mulher.”
O trabalho inclui a ampliação de parcerias estratégicas com empresas, instituições de ensino e o Sistema Confea/Crea e Mútua, garantindo mais oportunidades para as profissionais. “Com essas iniciativas, a AMEAG segue comprometida em construir um futuro mais inclusivo e diverso para todas as mulheres do setor.”

Crédito foto: Marck Castro

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